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22/11/2013
Como identificar sinais sutis de demência?

De acordo com Dr. André Felício, CRM 109.665, neurologista, e pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein/SP, “ um dos problemas inevitáveis do envelhecimento é a perda de memória, em particular, daquela que chamamos de “memória para fatos recentes”. E isso se torna um problema quando começa a afetar o dia a dia, impactando de forma negativa o cotidiano da pessoa, a ponto de os familiares ou amigos perceberem mudanças nas suas atitudes.



A perda de memória pode significar um quadro de demência, que, normalmente, ocorre após os 65 anos. Mas para ter certeza que se trata de demência, é preciso ficar atento a outros sinais. Veja os que Dr. André selecionou para você, leitor do Sentir Bem:


1) Perda de sarcasmo: o indivíduo não percebe mais nuances de linguagem, como ironias implícitas em algumas frases.

2) Quedas: alteração de equilíbrio que não é justificada por perda visual, déficit de força muscular ou incoordenação podem ser indicativos de doença neurodegenerativa.

3) Perda de senso para normas sociais: isto pode ser bastante constrangedor. A pessoa pode ter uma desinibição sexual ou confundir o local ao ir ao banheiro.

4) Apatia: a falta de iniciativa e motivação para realizar tarefas, ocorrendo pela primeira vez em um idoso, pode ser a ponta do iceberg de um quadro depressivo ou um sinal de alarme para demência.

5) Comer objetos: na demência, não é incomum que os pacientes retomem a alguns comportamentos infantis como orolalia, ou seja, necessidade de levar tudo à boca e muitas vezes um desejo de comer objetos.

6) Perda da empatia: o indivíduo se isola e evita situações onde deverá se expor. Permanece ranzinza a maior parte do tempo.

7) Comportamentos compulsivos e ritualísticos: as alterações de comportamento, como mania por comer apenas um tipo de comida, mania de acumular ou empilhar coisas, podem sugerir demência quando ocorrem pela primeira vez em uma pessoa idosa.


Assim, demência deve ser cogitada sempre que uma pessoa idosa apresentar perda de memória associada a algum dos sinais citados acima, e desde que isto tenha impacto nas atividades do dia-a-dia do paciente. Se isso ocorrer, é preciso procurar atendimento médico para definir o diagnóstico correto, assim como o tratamento mais indicado.


O perfil das doenças da 3ª Idade

Hipertensão arterial, diabetes tipo 2, depressão, colesterol alto, infecções respiratória e urinária, mal de Alzheimer e obesidade. Essas são as doenças que mais acometem os brasileiros acima de 60 anos. Com exceção do diabetes tipo 2, obesidade e depressão, que dependem diretamente de dieta balanceada, todas as outras podem se beneficiar de determinados alimentos.

Na hipertensão, por exemplo, é comum o paciente ter baixa de potássio. Isso acontece por causa do uso contínuo de diurético. Se a pessoa urina mais, acaba retendo menos potássio. Alimentos ricos nesse mineral, como banana e laranja, são auxiliares no tratamento.

No caso de colesterol alto já se sabe que alimentos que contêm betacaroteno, a exemplo de cereais (em especial o farelo de aveia), cenoura, brócolis e espinafre, ajudam a diminuir em até 10% o colesterol no sangue. Quem sofre com o problema também deve substituir o leite integral pelo desnatado, menos gorduroso.

Vitaminas E e C, encontradas em óleos vegetais e frutas, como laranja e acerola, respectivamente, também são antioxidantes e ajudam a manter normais os níveis de colesterol. O mesmo vale para doenças infecciosas que atacam os sistemas respiratório e urinário. Os alimentos atuam na imunidade, que é afetada por essas doenças.

Nas síndromes demenciais, como o mal de Alzheimer, a vitamina B12 atua na integridade dos neurônios. Pacientes que sofrem desse problema costumam ter carência dessa substância. Os antioxidantes em quantidade elevada também protegem os neurônios. A B12 é distribuída quase que igualitariamente entre frutas, cereais e carnes.

Mas não adianta apenas comer determinados alimentos para conseguir reverter o quadro de uma doença. Segundo nutricionistas, os idosos devem se acostumar a fazer de cinco a seis refeições por dia, reduzindo a quantidade de alimento em cada uma delas.

Uma dieta adequada, contendo fibras que ajudam tanto a manter os níveis de colesterol como a diminuir a absorção de glicose no sangue, é o mais indicado. Não adianta comer farelo de aveia e achar que estará resolvendo o problema de colesterol alto. Consumir uma fruta entre as refeições e evitar o famoso café com leite no jantar são recomendações importantes.



Veja mais sobre NEUROLOGIA E DEMÊNCIAS em:
Neurologia e Saúde com Prof. Dr. Paulo Caramelli





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