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05/02/2007
Doenças psicossomáticas são características da vida moderna

“Somente cuidando da mente é que você tem condições de manter a saúde”

Doenças psicossomáticas são as que têm um componente psíquico em sua origem. É uma manifestação orgânica, mas provocada por problemas emocionais, como a tensão nervosa e a depressão, entre outros.

Entretanto, alguns ainda guardam a idéia errônea de que são pura simulação, ou que se trate de hipocondria, ou seja, mania de doença. Nada disso. A cada dia surgem mais evidências de que corpo e alma estão tão estreitamente ligados, de que aquilo que afeta um, acaba afetando, também, o outro. Por exemplo: quando se somatiza, o corpo coloca para fora as emoções, por meio de um resfriado, diarréia, herpes, enxaqueca ou, na maioria dos casos, por meio de gestos, mímicas, contraturas, calor, tremor, dores de barriga, sustos, travamento dos dentes etc. Enfim, mediante tantas e tantas demonstrações físicas.

De acordo com Jose Moromizato, médico que hoje é considerado um dos grandes incentivadores da medicina psicossomática, o corpo reflete o que as pessoas pensam e sentem. ”Quando reprimimos nossas emoções, elas vão se acumulando até o ponto que nos machucam profundamente. Só que a represa cheia extravasa por algum lado, e explode em algum órgão mais sensível. Exigimos tanto do organismo, que num determinado momento, ele pede socorro. Se não observarmos os sintomas internos, eles podem agravar-se e nos afastar do trabalho, da família, dos amigos e até mesmo das pessoas que mais amamos”.

A conclusão da incidência das doenças psicossomáticas no organismo surgiu a partir do acompanhamento da evolução do quadro clínico dos pacientes. Moromizato notou que, muitas vezes, as moléstias sanadas nas salas de cirurgia, como úlceras, por exemplo, voltavam a incomodar os pacientes, passado algum tempo. Os diálogos travados ao longo dos anos reforçaram a suspeita do médico de que a origem dessas doenças é emocional-mental.

“Desde a fase intra-uterina, todos os eventos são processados pela mente. Os fatos são interpretados pelo consciente como positivos ou negativos e memorizados pelo inconsciente. O problema é que a maior parte das notícias é ruim, o que vai aumentando a carga negativa. A sobrecarga faz a pessoa ficar nervosa, agressiva, e até adoecer”, alerta o especialista, ponderando que também podem existir outras causas que determinam estas doenças. “Mas, de acordo com os meus estudos, e com base em análises científicas, afirmo que entre 80 e 90 % de tudo o que ocorre no nosso corpo e no nosso comportamento é em conseqüência dos fatos negativos que ficam gravados em nosso inconsciente”.

Para Moromizato, o acúmulo de informações negativas pode gerar quatro situações: choro, nervosismo ou agressividade, dependência de substâncias ou doenças:

1. Depressão: a pessoa está constantemente angustiada e triste. Tem que chorar bastante para se sentir aliviada, mas o choro não adianta, porque a gravação do evento desagradável na memória não se apaga por si só.

2. Agressividade: o indivíduo torna-se intolerante e agressivo. Pode, também, ficar tenso, nervoso, eternamente insatisfeito.

Doença: a pessoa pode somatizar, criando moléstias no corpo.

- No aparelho circulatório, o infarto e a pressão alta.
- No aparelho respiratório, a bronquite e a asma.
- No aparelho digestivo, a gastrite, a colite e a úlcera.
- No aparelho endócrino, pode ocorrer propensão para ganhar peso.
- No aparelho genital, a impotência ou a frigidez.
- No aparelho locomotor, a dor na coluna ou no corpo de modo geral.

Dependência: o indivíduo busca alívio no álcool, nas drogas e nos medicamentos. Essas substâncias bloqueiam o consciente, causando melhora temporária, visto que o indivíduo se esquece do problema. Contudo, com o fim do efeito, e a volta da lembrança, a pessoa fica novamente deprimida e não raro recorre de novo à droga, dando início a um ciclo vicioso.

Para ajudar os pacientes a lidar de forma mais saudável com os desafios da vida contemporânea, o médico desenvolveu uma técnica baseada no relaxamento autógeno, personalizado, que permite chegar à origem do problema e saná-lo de vez, melhorando assim a saúde e, por conseqüência, a vida. “Uma pessoa tensa está constantemente insatisfeita, vive tensa, dorme tensa, levanta cansada, até parece que não dormiu à noite. Se a pessoa está assim, precisa aprender a relaxar, bem como a solucionar os problemas negativos que estão gravados no inconsciente. Isso permite que a pessoa se sinta bem consigo, passando a viver, e não somente a existir”.

Cortar o mal pela raiz não é difícil. O tratamento prescrito pelo médico inclui sessões de técnicas de relaxamento e reprogramação mental, com o objetivo de apoiar o paciente durante as crises e auxiliá-lo a adotar uma forma mais positiva de ver o mundo.

O método já foi testado com sucesso por mais de 5 mil pacientes que tiveram as suas vidas melhoradas.





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