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12/07/2013
7 passos para reduzir o consumo de sal

Muito tem se falado sobre o perigo do sal na alimentação dos brasileiros. O maior problema não está no momento do preparo da comida ou quando colocamos uma pitada de sal na salada, por exemplo, e sim o sal contido nos alimentos embutidos e enlatados, que estão cada vez mais presentes na alimentação diária.



O consumo excessivo de sal contribui para o aumento do risco de desenvolvimento de doenças graves do coração. Dados da OMS, em 2001, apontam que essas enfermidades foram responsáveis por 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo. No Brasil, o quadro não é menos grave. A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD), realizada em 2008, apontou que 14% da população sofria de hipertensão.

HIPERTENSÃO ARTERIAL, clique aqui, doenças cardiovasculares,RETENÇÃO DE LÍQUIDOS, clique aqui , doenças renaise o consumo de sal em excesso aumenta em mais de 50% o risco de CATARATA, clique aqui”, é o que explica Rafaela Isis Reis Allevato, a nutricionista do Hospital San Paolo.

A principal mudança, segundo a nutricionista, deve começar com novos hábitos. “Idosos e pessoas com problemas cardiovasculares e renais devem, em especial, ter essa consciência, porque eles possuem o metabolismo mais lento”.


Muito sal!

“Uma alteração realmente capaz de nos fazer beber água além da conta e reter líquidos é a ingestão de uma dieta rica em sal. Isso pode ser facilmente evidenciado quando passamos a beber água em excesso, após ingerirmos comida salgada e não urinamos tamanha ingestão hídrica”, explica a endocrinologista Ellen Paiva.

O sódio presente no sal é naturalmente osmótico, ou seja, retém água ou simplesmente causa movimentos de água anormais entre os compartimentos corporais, sempre no sentido de um local de menos sódio para um mais rico em sódio. “Logo, uma atitude realmente eficaz, principalmente nas fases do ciclo menstrual, onde naturalmente retemos líquidos, é o cuidado com a ingestão de sal, dando preferência a alimentos com pouco sal em sua composição”, recomenda a médica.


7 passos para reduzir o consumo de sal:

1. Use o mínimo de sal no preparo dos alimentos, substituindo-o por temperos naturais como alho, salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, manjericão, gengibre, coentro e cominho;

2. Evite temperos industrializados como ketchup, mostarda, molho shoyu e caldos concentrados. Atenção para o aditivo glutamato monossódico, utilizado em alguns condimentos e nas sopas de pacote;

3. Cuidado com as conservas como picles, azeitona, aspargo, patês e palmito, enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha – alimentos conservados em sal e os salgadinhos como batata frita, amendoim salgado, cajuzinho;

4. Evite carnes salgadas como bacalhau, charque, carne-seca e defumados;

5. Nunca tenha um saleiro à mesa;

6. Comece a prestar atenção nos rótulos, leia todas aquelas informações que estão na parte de trás das embalagens. Se a quantidade de sódio desse alimento for maior que 400 mg para cada 100g de alimento, esse alimento é considerado rico em sódio, portanto não deve ser consumido;

7. Ingira muita água mineral, porque ela ajuda a filtrar esse mineral.


FONTE: Sociedade Brasileira de Hipertensão



Nada de diuréticos

A pior atitude para mulheres que se queixam de retenção de líquidos é o uso dos diuréticos, que induzem à perda forçada de água, causando desidratação celular, eliminação artificial de urina e a falsa impressão de que o inchaço foi reduzido ou até mesmo que houve perda de peso. “A perda de peso, nestes casos, ocorre às custas de desidratação e a diurese forçada deixa sempre a impressão de que os rins não funcionam bem, quando, na verdade, o que é anormal é o volume de urina eliminando, e, com ela, eletrólitos importantes como o potássio. A má conduta acarreta em dores e fraqueza nas pernas, além de câimbras”, adverte a endocrinologista.

“Finalmente, é importante que as mulheres saibam que se elas têm rins funcionantes, coração e fígado normais e acesso normal à água, elas não estão inchadas, nem retêm líquidos. Quando realmente têm retenção de líquidos, isso faz parte do ciclo menstrual e é transitório. Estas mulheres precisam rever suas dietas e seus etilos de vida para tentarem explicar de maneira mais correta a sensação de ganho de peso”, recomenda Ellen Paiva. A correção da retenção de líquidos não é difícil, desde que possamos entender as causas do problema.


Como medir a quantidade de sal?

O recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de até 5 ou 6g/dia, sendo que o consumo no Brasil está entre 12 e 19g/dia.

Existem sites que ajudam no cálculo como o www. nutricao.saude.gov.br/calculo_sodio.php

Mas você pode usar de base uma tampa de caneta esferográfica por exemplo.




Veja mais sobre NUTRIÇÃO em:

Nutrição com Dra. Rosana Farah

Por Dentro dos Alimentos com Dra. Nicole Valente

Nutrição e Pediatria com Dr. Mauro Fisberg

Endocrinologia e Saúde com Dr. Filippo Pedrinola

Fitoterapia com Dra. Vanderli Marchiori





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