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22/08/2012
Diarreia crônica: como identificar para prevenir complicações

A diarreia está entre os males que frequentemente acometem os bebês e as crianças. Provocada por inúmeros fatores, é motivo de grande preocupação dos pais, já que sua ocorrência pode levar à desnutrição. De acordo com o médico Mário C. Vieira, especialista em gastroenterologia pediátrica, entre as variedades de enfermidades gastrointestinais, a diarreia crônica é considerada uma das que exigem uma abordagem mais detalhada. Para discutir o tema e todas as medidas necessárias para a sua correta identificação, o profissional será um dos palestrantes da 69ª edição do Curso Nestlé de Atualização em Pediatria, que aconteceu nos últimos dias no Rio de Janeiro (Riocentro).

“Ainda que não haja um limite preciso de duração que separe a diarreia aguda da crônica, entendemos que um episódio com duração superior a 14 dias é definido como diarreia persistente. A diarreia crônica é constatada quando sua duração ultrapassa 30 dias ou quando ocorrem mais de três episódios em um período de dois meses”, explica o especialista.

O médico defende uma investigação cuidadosa e um exame físico detalhado para identificar o quadro em que o paciente se encontra, levando em consideração sua faixa etária. Uma análise complementar pode ser indicada dependendo da avaliação inicial, da idade do paciente e da duração das manifestações clínicas. Em bebês de até seis meses, por exemplo, a origem pode estar associada a uma alergia provocada pela proteína do leite de vaca. Já para maiores de seis meses e pré-escolares, as causas podem estar ligadas à doença celíaca (intolerância ao glúten), erros alimentares, imunodeficiências, entre outras.

“A diarreia crônica, quando associada ao comprometimento nutricional, exige atenção e o tratamento deve ser iniciado precocemente para prevenir complicações”, explica Dr. Vieira. Segundo ele, ao investigar o paciente, deve-se estar atento a algumas medidas importantes, que incluem a manutenção do aleitamento materno, a correção de erros alimentares (excesso de ingestão de açúcares, especialmente guloseimas e sucos de frutas) e adequação da dieta para atender às necessidades nutricionais específicas da faixa etária – neste caso, devendo-se evitar as dietas restritivas e com baixo teor de gorduras.





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