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27/06/2012
Transição de carreira, nunca é tarde!

Cedo ou tarde, os profissionais vivem momentos de indecisão na carreira, afinal, ganhar um bom salário é ótimo, mas não é sinônimo de felicidade.

Uma pesquisa realizada pela Forbes, elaborada pela Universidade de Chicago, dos EUA, revela que, quanto maior o salário, mais infeliz no trabalho, e saber se a profissão escolhida foi a correta não é tarefa fácil, pois as pessoas são impulsionadas a optar por profissões que podem render dinheiro rápido, status, e as que normalmente a família, ou a sociedade induzem.

Em primeiro lugar, deve ser observado às características da pessoa, como personalidade, potencialidades, aptidões, as limitações, entre outras peculiaridades. Após esta análise, é preciso levar em consideração as perspectivas de futuro que a pessoa tem. A partir do momento que sei quem sou, é que posso saber para onde vou.

A humanidade vive hoje uma crise de valores, e isso está impactando diretamente os profissionais do mercado. As pessoas de repente se veem fazendo algo que não gostam mais, ou nunca gostaram, mas principalmente, algo que não agrega valor a ela como pessoa, que não traz um propósito maior, além do retorno financeiro e status, e que não causa uma sensação de plenitude.

Outra crença que a humanidade foi induzida, é que as profissões convencionais tem mais garantia de emprego, o que não é verdade, e que as carreiras chamadas alternativas mais ligadas a arte, cultura, terapias complementares, e outras, são muito arriscadas e não tem mercado. Com isso, temos perdido grandes profissionais em áreas não convencionais, por acabarem vendendo seus sonhos profissionais a esta crença. Lembro ainda, que muitos na realidade, escondem uma grande dose de empreendedorismo, e tem a real vocação de montar o próprio negócio.

O consumismo e a falta de autoconhecimento são outros fatores importantes na escolha equivocada da profissão. O consumismo faz a pessoa focar na atividade profissional que pode render mais financeiramente, pois as pessoas "acham" que precisam de um valor determinado de dinheiro, para comprar as coisas que "acham" que necessitam para ser feliz. O autoconhecimento faz o "achar que preciso comprar" algo mais real, em relação às reais necessidades financeiras que precisamos para ser feliz. Um fato que tenho acompanhado nestes anos de apoio a transições de carreira, é que sem a pessoa se conhecer, de forma mais profunda, ela não saberá o que realmente precisa para ser feliz e plena, e com isso, passa a comprar produtos e serviços que realmente não vão atender aos seus anseios mais profundos. Essa falta de autoconhecimento faz atender sempre a parte mais superficial da personalidade, e quase nunca, ao que realmente a preencherá como pessoa. Comprar é bom, desde que tenha significado real para a nossa vida, caso contrário, seremos reféns de desejos da mídia, e não de nossa essência enquanto pessoa.

Acredito que cada ser humano tem várias vocações, mas que só aparecerão após a pessoa se descobrir como realmente é, objetivar onde quer chegar, e saber que este lugar é o que atende a sua essência como pessoa.






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