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22/10/2011 Exercícios na 3ª Idade Segundo dados do IBGE do último senso de 2010, a expectativa de vida do brasileiro aumentou de70 para 73,1 anos na última década, enquanto que a taxa de fecundidade caiu em média para 2 filhos por mulher. Desta maneira, a população com 65 anos ou mais passou de 5,9%, em 2000, para 7,4% em 2010. O envelhecimento traz diversos problemas de saúde como perda de força, equilíbrio, doenças cardiovasculares, distúrbios neurológicos, psiquiátricos, alterações no ciclo do sono, entre outros. Uma das mais importantes alterações que ocorre no envelhecimento é a perda de massa muscular esquelética, que gira em torno de 40%. Essa perda gradativa é conhecida como sarcopenia, termo genérico que indica a perda de massa, força e qualidade do músculo esquelético e que tem impacto significante na vida dos idosos dificultando a mobilidade e execução de tarefas do dia-a-dia. Consequentemente a pessoa se torna mais sedentária e isolada causando depressão e outros problemas de ordem psicológica e social. Outro problema fisiológico do envelhecimento é a perda de massa mineral óssea. Essa perda atinge tanto homens quanto mulheres, porém ocorre com mais frequência entre essas últimas, iniciando por volta dos 45 anos. Fatores nutricionais, hormonais, genéticos e níveis de atividade física também interferem no processo de envelhecimento. Com isso, os gastos com saúde e remédios tendem a aumentar. Esse quadro pode ser amenizado com hábitos saudáveis como a prática regular de exercícios físicos. De acordo com a Sociedade de Medicina do Esporte (SBME) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) o exercício físico regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso beneficiando o mesmo em vários aspectos principalmente na prevenção de incapacidades. O exercício físico na terceira idade pode trazer benefícios tanto físicos, como sociais e psicológicos garantindo um estilo de vida mais saudável. Alguns dos efeitos positivos são: - o aumento do HDL-colesterol; - redução dos triglicerídeos; - redução da pressão arterial e da tendência à arritmia pela diminuição da sensibilidade à adrenalina; -estímulo hormonal e imunológico; - redução da gordura corporal; - aumento da massa muscular; - melhora da capacidade cognitiva; Desta maneira, o exercício físico atua na profilaxia de doenças melhorando os fatores de risco para o desenvolvimento de diversas patologias. No entanto, a prescrição de exercícios deve ser feita de maneira cuidadosa e individualizada, pois cada pessoa possui diferentes problemas e dificuldades, tanto física quanto psicológica. Assim, inicialmente deve ser realizada uma avaliação global que contemple todos os aspectos do processo de envelhecimento. A escolha do tipo de exercícios para pessoas idosas também deve ser feita com cautela, pois muitas atividades são inviáveis devido às limitações físicas impostas pelo tempo e do sedentarismo. É importante ressaltar que pela prática regular de exercícios o organismo libera maior concentração de hormônios que proporcionam a sensação de prazer e de bem-estar, diminuindo e prevenindo condições depressivas. Outro aspecto relevante é que, com o envelhecimento, é muito comum que a rede social diminua levando ao isolamento social devido a perda de amigos e familiares. Essa condição é um agravante na debilidade física e emocional do indivíduo. Ao participar de grupos de atividade física contribui para o aumento da rede social e do autocuidado, o que proporciona uma melhor qualidade de vida. Serviço: www.acquaacademia.com.br |
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